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Ainda não conseguimos entender como as pessoas tem coragem de abandonar os seus bichinhos de estimação, ainda não entra na minha cabeça esse pensamento.

O abandono animal é uma triste realidade que acontece diariamente, com isso muitas organizações estão trabalhando em defesa e resgate desses bichinhos abandonados. As ONG trabalham para resgatar e cuidar deles, ainda tem o papel fundamental de conseguir um lar para esses bichinhos.

Recentemente um cãozinho chamado Chance de 1 ano, foi resgatado por policiais do Gabinete do Xerife do Condado de Lee, na Flórida (EUA).

O cãozinho estava bastante desnutrido e debilitado, o cão já estava morando na rua a um bom tempo. O pior de tudo que alguém tinha enfaixado o seu focinho no qual deixou ele com grave ferimento, ele não conseguia abrir a sua boca. É muita maldade do ser humano.

Mas com sorte o cãozinho foi resgatado a tempo, ele foi levado imediatamente para o Serviço de Animais Domésticos do Lee, no qual é oferecido um atendimento de um médico veterinário e todos os cuidados que o cãozinho necessitava.

Depois de receber os primeiros socorros, o cãozinho Chance foi levado para a casa de um dos policiais que ajudaram no resgate, o policial Carmine Marceno se ofereceu para cuidar temporariamente do cãozinho.

“Os cães estão no meu sangue. Amo todos eles. Presenciei a cena do Chance machucado e amarrado, e foi horrível. Os animais são inocentes”, disse Carmine.

Felizmente o cãozinho Chance teve uma recuperação rápida e já não precisava mais comparecer ao centro veterinário. O policial que deu um lar temporário para o cãozinho, se apaixonou por ele e resolveu adotar ele.

O policial comentou que se apaixonou por sua história de coragem e força para poder viver. Com isso o cãozinho virou o Mascote do Gabinete do Xerife do Condado de Lee junto com o policial Carmine.

A história do cãozinho está emocionando muitas pessoas, as autoridades do Condado de Lee tentam endurecer as penas para condenados por crimes de crueldade ou maus-tratos contra os animais. Atualmente, há apenas uma multa de US$ 500 (R$ 2.770) em vigor. A expectativa é que haja prisão para quem praticar tais atrocidades.